A cada dia os endocrinologistas estão sendo mais procurados para tratar de assuntos como ganho e redução de peso corporal, performance de atletas e índice de massa muscular.

Uma das atividades mais solicitadas é a avaliação da composição corporal (CC), que consiste em quantificar ossos, músculos, água e gordura, os principais componentes do corpo humano, identificando com mais precisão a massa gorda e magra, para alertar à possibilidade de doenças cardio-metabólicas em pessoas com excesso de gordura corporal.

Profissionais que não são médicos costumam fazer essa avaliação, mas o endocrinologista é o mais indicado para tal, pois tem base científica para compreender e aplicar os dados revelados pela composição corporal.

Existem métodos de avaliação superiores ao cálculo do IMC (índice de massa muscular), que fornece uma medida indireta de gordura corporal, sem diferenciar a composição de massa gorda e magra e a distribuição de gordura, como a tomografia axial computadorizada, a ressonância nuclear magnética, a densitometria de corpo inteiro, a aferição de pregas cutâneas e a bioimpedância elétrica.

A bioimpedância é um método muito indicado por ser acessível, rápido e não invasivo, que utilizar a passagem de pequenas correntes elétricas pelo corpo do paciente. Os aparelhos de bioimpedância estão se popularizando nos consultórios.

Outro método que está sendo cada vez mais utilizado é a densitometria óssea ou dupla emissão de raios X (DXA), usada em avaliação rotineira e também de atletas. O método tem suscitado dezenas de artigos científicos.

Mais do que escolher uma metodologia adequada para a avaliação de composição corporal é fundamental se certificar que os dados obtidos serão interpretados de maneira assertiva, em uma consulta com o endocrinologista. Ele irá tratar situações clínicas ou doenças apontadas pela avaliação.